Policiais civis e peritos criminais continuam em greve por tempo indeterminado, e passam a se concentrar, a partir de hoje (02), em frente ao Plantão Central da Reffsa, na Beira-Mar.
A categoria realizou uma assembleia geral na noite de ontem (01), onde decidiu não continuar mobilizada junto com os policiais militares e bombeiros, na Assembleia Legislativa.
Policiais civis e peritos saem da AL e se concentram no Plantão da Beira-Mar
A categoria rompeu com os grevistas (PMs e bombeiros) por não ter sido beneficiada nas rodas de negociação com o governo. “Nós fomos convidados pelos PMs e bombeiros para fazermos um movimento grevista unificado, mesmo com pauta de reivindicação diferente. Tanto que entramos em greve o mais rápido que pudemos, mas fomos traídos pela comissão negociadora, e não tivemos nossas reivindicações levadas para as reuniões com o governo”, disse Marcelo Penha, diretor do Sindicato de Polícia Civil do Maranhão (Sinpol).
Apesar do rompimento com os militares, os policiais civis torcem para que eles obtenham êxito nas negociações. “Sinto muito pelo que aconteceu. Para quem iniciou com o movimento sindical, eles começaram com uma comissão muito amadora; e, por isso, podem colocar tudo a perder. Como policial, torço para que eles vençam nas negociações, e para que optem por lideranças do Maranhão para resolver os problemas dos policiais maranhenses”, completou Marcelo Penha.
A categoria reivindica modificação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), pagamento da Unidade Real de Valor (URV) da mesma forma que foi concedida aos delegados de Polícia Civil, em torno de 11%, e por melhores condições de trabalho.
De acordo com o Sinpol, no Maranhão existem cerca de 2.150 policiais civis, 88 peritos e 56 médicos legistas em todo o Estado.
Hugo Freitas
Com informações do Sinpol e do Jornal Pequeno
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