sexta-feira, 30 de novembro de 2012

CAZUZA SERÁ "RESSUSCITADO"


Por Hugo Freitas

Não, você não leu errado, estimad@ leit@r. Ídolo do rock nacional na década de oitenta, o cantor e compositor Cazuza, morto em 7 de julho de 1990, voltará aos palcos em 2013.

Cabe explicitar aqui que a palavra "ressuscitado", escrita deliberadamente entre aspas, atende a dois propósitos bem delimitados: o primeiro de retirar do vocábulo qualquer conotação de cunho religioso, apesar de não esconder uma pontinha de prazer; sendo utilizada, em segundo lugar, como uma provocação intimista junto aos fãs do eterno autor de "Faz Parte do Meu Show", "Codinome Beija-Flor" e "O Tempo Não Para", só para citar algumas das maravilhas escritas por Cazuza.


O ex-vocalista da banda "Barão Vermelho" será homenageado no dia 4 de abril do ano que vem, data em que completaria 55 anos de idade, com um show onde será revivido através de um holograma.

A ideia consiste na utilização de técnicas de ilusão de ótica que serão aplicadas para dar a impressão de que há uma pessoa de verdade no palco. Este recurso, contudo, não se constitui efetivamente em nenhuma novidade. A técnica já foi utilizada no exterior para shows de artistas como Tupac Shakur, morto em 1996, Freddie Mercury, morto em 1991 e, mais recentemente, com Elvis Presley, morto no final da década de 1970.

No entanto, Cazuza será o primeiro artista brasileiro a ser “ressuscitado” por um holograma.


O projeto foi idealizado por Omar Marzagão e George Israel, membro do "Kid Abelha" e parceiro de composições de Cazuza, e consistirá num show de 90 minutos. O holograma de Cazuza interagirá com a banda por 20 minutos da apresentação.

Os shows serão realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e dois no Rio de Janeiro.

O holograma

Para realizar o holograma, a empresa francesa 4Dmotion utilizará fotos e vídeos do astro morto. O projeto já está em andamento, e leva seis meses no total para ser concluído. Nos dois primeiros meses, a empresa pesquisou informações sobre o figurino, os gestos e as expressões faciais de Cazuza.

As imagens que serão utilizadas para formar o holograma serão provenientes de shows e fotos dos anos de 1986 e 1987, antes de Cazuza contrair Aids, doença que o levaria a óbito.


O sistema conta ainda com um dublê do músico que imitará seus gestos corporais. Estes serão captados por meio da tecnologia “motion capture”, utilizada em videogames e animações.

Após concluída, a imagem será transmitida em um espelho no chão do palco, que serão refletidas em uma parede vertical que dará à platéia a impressão de que Cazuza está presente no palco, andando e realizando performances ao longo dos cinco metros de extensão da tela.


A banda de apoio contará com amigos do músico como o próprio George Israel, Leoni, Guto Goffi, Arnaldo Brandão e Rogério Meada. Utilizando áudio original de shows feitos pelo cantor, a banda tocará cerca de 23 músicas e terá direção musical de Nilo Romero, outro antigo parceiro de Cazuza.

É aguardar e esperar para conferir de perto esta experiência inimaginável até bem pouco tempo atrás. Se tudo der certo, seria interessante que a mesma técnica fosse utilizada para shows de outros artistas nacionais já falecidos como Renato Russo e Raul Seixas, que mobilizaram milhões de fãs em suas apresentações em vida. Fica a dica!!!

Salve a tecnologia! Os amantes da música agradecem!!!

Com informações do jornal Folha de S. Paulo e da Revista Brasileiros

FEIRA DO LIVRO DE SÃO LUÍS: Cultura e Lazer para a população


Desde a sua abertura, no último dia 23, milhares de pessoas já visitaram a 6ª edição da Feira do Livro de São Luís, que este ano acontece no Ceprama e se estende até este domingo, 02 de dezembro.

Atividades simultâneas acontecem em mais de dez espaços de lazer e cultura, com uma programação diversificada, voltada para crianças, jovens e adultos.

A intensa movimentação nas áreas interna e externa do Ceprama durante a semana, principalmente no turno vespertino, conta também com a presença de estudantes e professores, de cerca de 150 escolas públicas pré-agendadas para visitação, que encontram no evento não só momentos de lazer e diversão, mas, sobretudo, de conhecimento e estímulo a leitura.

Para o público infantil, uma vasta programação nos estandes do Sesc, da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e da Biblioteca Municipal José Sarney, com contação de histórias, performances teatrais e oficinas de leitura, que fazem a alegria da criançada.

Para jovens e adultos, estandes de livros, palestras e rodas de conversa no auditório Quartocentenário e Café Literário, além dos lançamentos e relançamentos de livros na Casa do Escritor.

“Em mais uma edição da Feira do Livro, conseguimos construir coletivamente um espaço que vai muito além da comercialização de livros. Com certeza, os protagonistas da Feira, os livros, têm sua dimensão fundamental para o êxito do evento, mas o foco de sua programação centrou as atividades na importância da leitura para o desenvolvimento humano e educacional, estimulando a busca pelo conhecimento não só para universitários e alunos do ensino fundamental e médio, mas também para os educadores”, destacou o presidente da Func, Euclides Moreira Neto.

A estrutura desta edição foi ousada e inovadora e buscou, além de tudo, conforto para o público visitante, em um espaço amplo e arejado. “Apesar de todas as adversidades enfrentadas no período de construção, conseguimos realizar a Feira e encontrar no Ceprama um espaço amplo e arejado, que supre todas as necessidades e demandas do evento e garante o bem-estar e a comodidade para os visitantes”, ressaltou o coordenador geral da Feira, José Maria Paixão.

Nesta sexta-feira (30), a Feira do Livro recebe o astrólogo e escritor Francisco Seabra. Ele estará no auditório Quartocentenário, às 20h30, falando sobre o livro “O Evangelho segundo a Astrologia”, que versa sobre a vida de Jesus de Nazaré e apresenta, também, uma audaciosa versão sobre os fatos contidos no Novo Testamento a respeito do nascimento, vida, morte e suposta ressurreição do Messias.

A partir de um documento real – o mapa astral de Jesus, calculado por Jean Baptiste Morin de Villefranche, no século XVII – Francisco Seabra faz um cotejamento entre os dados encontrados e os fatos narrados pelas escrituras. O resultado é uma história tocante, na qual o Nazareno aparece como um místico que encanta multidões e provoca o ódio em líderes políticos e religiosos de Israel.

Confira a programação completa para esta sexta-feira (30):

Auditório Quartocentenário

14h às 15h - Apresentação de Teatro de Fantoche: Touché, uma aventura em noite de São João - Biblioteca Municipal José Sarney.

15h às 16h - Bate papo com escritor Wilson Marques - Rede Leitora Ler Pra Valer

16h às 18h - Plano Municipal do Livro Leitura e Bibliotecas: desafios e perspectivas - Fórum Permanente do Livro, Leitura e Bibliotecas.

19h às 20h - O apogeu das Ciências Contábeis do Maranhão e o 1º livro de contabilidade do Brasil - Prof. Msc. Manoel Rubim

20h30 às 21h30 – Bate-papo com o escritor convidado Francisco Seabra - O evangelho segundo astrologia

Café Literário

15h às 16h – Bate-papo sobre Patrimônio Cultural - Profª Silvana Campelo/ Bárbara Cascaes

16h às 17h - Coelho Neto - O Último dos Helenos - Francimary Macedo Martins.

17h às 18h - Instituto Como Ver: trabalho de inclusão através da cultura afro brasileira (Plano Municipal de Cultura)

18h30 às 19h30 - Roda de Conversa sobre Edital Específico para a Capoeira pela Municipalidade de São Luís (Plano Municipal de Cultura)

20h às 21h - Bate papo com Ana Jansen (Professora Lenita Estrela de Sá)

Casa do Escritor

15h às 16h - Aula Show: Tecnologias em Sala de Aula - Francimary Macedo Martins

16h às 17h - Memorial dos Patronos da Escola da Rede Municipal - Semed

17h às 18h - A História Capturada: São Luís Pelas Lentes de Gaudêncio Cunha - José Oliveira da Silva Filho

18h30 às 19h30 – Palestra: Crônicas de 400 Anos - Antonio Augusto Ribeiro Brandão

20h às 21h - Projeto: Um Olhar sobre os 400 Anos de São Luís – Profª Ênia Sobrinho

Espaço Infantil (Semed)

14h - Contação de história

Recepção com grupo de animação

Pintura artística

Oficinas de: Ilustração, Conto, Poesia e Tangran

Espaço Sesc (Programação adulto e infantil)

15h – Recital de alunos da Escola Municipal de Música – Thaynara Oliveira, Luisiane de Almeida e Rogério Chaves

15h30 – Banda Municipal Amadeus Mozart – Regência: Ronaldo Pacheco

16h – Hora de Conto: Baú de História – Grupo: Xama Teatro

17h20 – Hora do Conto: “A lua de Sofia” – Grupo: La Oficina

18h20 – Espetáculo Teatral Adulto “Oração” – Grupo: Etra Eventos

19h50 – Performance Poética – César Boaes

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HOMENAGENS AO BICENTENÁRIO DE JOÃO LISBOA, HOJE (29), NA AML


Por Hugo Freitas

O ano de 2012 marca o bicentenário de nascimento do historiador, jornalista e escritor João Francisco Lisboa (1812-1863), considerado pela Academia Brasileira de Letras um dos grandes autores clássicos do Brasil.

Nas palavras do escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier, João Francisco Lisboa "viveu 51 anos intensos e prestou relevantes serviços ao Brasil resgatando importantes documentos históricos quando trabalhou em Portugal, intimamente ligado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro", do qual era sócio-membro.

A exemplo do centenário de sua morte em 1963, em que a Academia Maranhense de Letras (AML) promoveu uma série de atos públicos em memória do filho ilustre, também hoje (29), a partir das 18h, acontecerá uma vasta programação para render homenagens ao trabalho e contribuição que João Lisboa deixou para o Maranhão e Brasil.

A programação teve início nesta tarde, no Largo do Carmo, com a colocação de uma nova placa na base da estátua do grande escritor maranhense, que há 10 anos havia sido arrancada por vândalos.

Segundo o presidente da AML, Benedito Buzar, a colocação da placa é uma forma de dar visibilidade ao monumento do historiador, colaborando para a sua identificação por parte dos turistas e estudantes. "Às vezes quem passa não conhece, quer saber quem é e essa placa vai permitir que o conjunto da obra fique completo", afirmou Buzar em entrevista à imprensa local.

Programação

A partir das 18h, na sede da AML, na rua da Paz, o acadêmico Sálvio Dino profere palestra sobre a vida e obra de João Lisboa.

A seguir, serão entregues medalhas a diversas personalidades e o encerramento será com o lançamento de dois livros sobre João Lisboa: "João Francisco Lisboa, O Timon Maranhense" (Edições do Senado Federal/2012) e "Notícias Acerca da Vida e Obras de João Francisco Lisboa" (Edições AML/2012). Os dois livros serão vendidos no local pelo preço de R$ 20 cada. Na compra dos dois exemplares, o público pagará apenas R$ 30,00, uma boa forma de estimular a leitura e o aprofundamento sobre a vida e a obra de um dos maiores nomes da literatura maranhense.

Carreira

João Francisco Lisboa nasceu em Pirapemas, no dia 2 de março de 1812 e faleceu em Lisboa no dia 26 de abril de 1863. Os restos mortais do notável historiador só chegaram a São Luís no dia 24 de maio de 1864, e, por decisão da Câmara Municipal, foram enterrados na capela-mor da Igreja do Convento de Nossa Senhora do Carmo.

Lisboa foi militar, político, historiador e o principal crítico dos costumes de sua época, postura distintiva em relação aos seus pares. Foi ele o primeiro a questionar, já nos idos do século XIX, a alcunha atribuída à cidade de São Luís de "Atenas Brasileira", talhada pelos próprios literatos de sua época.

Trabalhou nos jornais "Farol Maranhense", "Eco do Norte" e "Crônica Maranhense". Foi acusado de participação na Balaiada (1838-41) e defendeu a anistia aos insurgentes da Revolução Praieira (1848-49). A escrita era sua arma de contestação.

Depois do desencanto com a vida pública, passa a se dedicar ao Jornal de Timon, sua obra de maior destaque, cujo primeiro número foi impresso em 25 de junho de 1852, com 100 folhas e totalmente redigido por ele. Tal feito o fez entrar para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro por indicação do também maranhense Gonçalves Dias. "... queria dizer-lhe que o havia proposto para sócio do Instituto; esse título é hoje alguma coisa cobiçada, ainda que tenha sido, há bem pouco tempo, conferido, e talvez mesmo oferecido sem muito escrúpulo. O seu Timon foi a ocasião da proposta" (trecho da carta de Gonçalves Dias enviada a João Lisboa em 1853).


Monumento

A estátua em homenagem a João Lisboa, que também dá nome à Praça, em São Luís, foi erguida em 1918 e esculpida pelo artista francês Jean Magrou, em comemoração ao centenário do augusto escritor. Inicialmente ela foi fixada no Largo do Carmo, em frente à Igreja; depois, em 1941, deslocada para a atual localização. Sob este monumento, estão as cinzas do ilustre patrono da cadeira nº 11 da Academia Maranhense de Letras.

Com informações de O Imparcial

Morre o jornalista Joelmir Beting, aos 75 anos

Joelmir Beting (* 21/12/1936 + 29/11/2012)

Por Hugo Freitas

Morreu na madrugada desta quinta-feira (29), por volta da 1h, o jornalista Joelmir Beting, de 75 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 22 de outubro para tratar de uma doença autoimune.

Ele respirava com auxílio de aparelhos desde o último domingo (25), após sofrer um acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico.

A doença autoimune é um problema que surge quando o sistema imunológico ataca e destrói, por engano, tecidos saudáveis do organismo.

Joelmir havia entrado em estado de coma irreversível na quarta-feira (28). Nesta madrugada, o hospital divulgou uma nota de falecimento: "O Hospital Albert Einstein comunica, com pesar, o falecimento do jornalista Joelmir Beting, em decorrência de acidente vascular encefálico (AVE) hemorrágico à 1h desta manhã".

Ainda não há informações sobre o local de velório e sepultamento do corpo do jornalista.

Joelmir Beting era casado desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro Beting e o publicitário Gianfranco. Mauro, pelo Twitter, postou uma mensagem confirmando a morte do pai: "Um minuto de barulho por Joelmir Beting. 21/12/1936 - 0h55 de 29/11/2012".

Carreira

Nascido em 21 de dezembro de 1936 na cidade de Tambaú, interior paulista, Joelmir Beting trabalhava atualmente na TV Bandeirantes, onde fazia comentários e apresentava o programa dominical "Canal Livre".

Joelmir cursou sociologia na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na Rádio Jovem Pan e nos jornais "O Esporte" e "Diário Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário econômico.

No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo". Em 1991, ele se transferiu para o jornal "O Estado de S. Paulo", onde permaneceu até janeiro de 2004.

Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas semanais e passou pelas tevês Gazeta, Globo e Record.

Com informações do jornal Estadão

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PRIVILÉGIOS E EXCLUSIVIDADE: REDE GLOBO COBRA DOS CLUBES BRASILEIROS

Por Hugo Freitas

Dona dos direitos de transmissão de todos os principais campeonatos de futebol do país, a Rede Globo estaria fazendo pressão junto aos clubes, cobrando-os por mais privilégios em relação às TVs concorrentes, em treinos e durante os jogos. É o que revela reportagem desta quarta-feira (28) publicada pelo UOL Esporte.

O site teria tido acesso a uma troca de e-mail entre Marcelo Campos Pinto, diretor da "Globo Esporte" (empresa que negocia os acordos comerciais), e os presidentes dos clubes de futebol, onde cobra tratamento especial para TV Globo e Sportv, no que se refere à cobertura jornalística da rotina de treinos e jogos.

A emissora alega não estar recebendo o tratamento privilegiado que "merece", compatível com os valores que paga pelo Brasileirão e tantos outros campeonatos. De acordo  com o UOL, Marcelo Campos Pinto chega a lembrar que as exigências da Globo estão em contrato: "O acesso privilegiado necessário à produção de matérias jornalísticas durante os jogos e nos clubes consta expressamente de nossos contratos. Tanto pagamos e pouco recebemos", reclama o diretor global.

Segundo a reportagem do site, o protesto do executivo é uma consequência de várias queixas feitas por produtores e editores da Globo e da Sportv, que não aceitam que as suas equipes de reportagem tenham o mesmíssimo acesso concedido a empresas que não possuem os direitos de transmissão dos eventos de futebol do país. Reclamam o fato de que seus repórteres não terem qualquer privilégio para poderem fazer mais perguntas a técnicos e jogadores do que os jornalistas concorrentes.

As reclamações teriam chegado a Marcelo Campos Pinto por meio de Ricardo Bereicoa, chefe de produção no Rio de Janeiro, e João Pedro Paes Leme, diretor-executivo de esportes. Esses teriam recebido das equipes de reportagem as queixas com relação à rotina de trabalho nos clubes, na qual a TV Globo não estaria sendo atendida como deveria na condição de detentora dos direitos de transmissão dos torneios.

Em outro trecho da troca de e-mails revelada pelo UOL, o executivo da "Globo Esportes" afirma: "Lembro, por oportuno, que tais matérias são exibidas de segunda a sábado em nossos telejornais e programas esportivos, o que corresponde a mais de 60% da exposição anual das marcas dos clubes e de seus patrocinadores de camisa e material esportivo na Rede Globo e no Sportv". Esse seria um recado de Marcelo Campos aos clubes, lembrando-os de que a emissora estaria fazendo a parte dela no acordo, segundo reportagem do UOL Esporte.

Disso tudo, a pergunta que fica é a seguinte: O que a Globo quer mais? Já não basta transmitir apenas os jogos dos clubes de maior torcida do Rio e de São Paulo, agora que os clubes podem negociar diretamente com a emissora, sem a mediação da CBF?

Já não basta estabelecer horários de jogos sempre "depois da novela das nove", em dias de quarta-feira, mais convenientes aos interesses da emissora, que prefere não perder os lucros advindos dos comerciais nos intervalos das novelas e prejudicar assim tanto o público (cada vez menor) presente nos estádios, quanto os milhares de telespectadores, que têm de trabalhar cedo no dia seguinte?

Já não basta pressionar jogadores a se submeterem a ridículas comemorações para divulgar seus produtos futebolísticos???

O que falta mesmo é a Globo não deixar mais nenhuma emissora transmitir jogos no país, a não ser ela mesma, e fazer um estádio no Projac, de onde seriam transmitidos campeonatos com narração de Faustão e comentários de Ana Maria Braga.

Com informações da TV Esporte e do site UOL Esporte

terça-feira, 27 de novembro de 2012

ZECA BALEIRO E A CULTURA DE SÃO LUÍS


Por Hugo Freitas

O cantor e compositor Zeca Baleiro, em sua página no Facebook, falou e se posicionou sobre a "campanha" feita pelos fãs e amigos nas redes sociais para que ele fosse o novo Secretário de Cultura de São Luís, na próxima gestão municipal que irá tomar posse em 1º de janeiro de 2013.

Apesar de ter revelado que sonhou com o cargo, mas negando ter recebido qualquer proposta oficial para assumir a pasta a partir do ano que vem, Zeca Baleiro ofereceu ao público, em suas linhas textuais, um olhar desmistificador e crítico sobre a "politicagem cultural" no Maranhão, particularmente em São Luís, onde a "cultura do dinheiro" enriquece "os cofres de joões-ninguéns articulados e bem relacionados, mas sem nenhum comprometimento com o fazer cultural".

Baleiro aponta que a riqueza desses "descompromissados" com a cultura é diametralmente oposta à realidade daqueles que efetivamente oxigenam o "fazer cultural" de São Luís, morrendo à míngua "felipes, leonardos, tetés, nivôs e toda a realeza mestiça espalhada (e esquecida) nos guetos de nossa outrora Ilha Rebelde".

Em suas observações, o renomado artista é taxativo ao afirmar que é necessário "aprender a não bater continência aos absurdos e desmandos de governantes, sejam quais forem. Aprender que fazer cultura é muito mais que administrar orçamentos de Carnaval e de São João".

O texto de Baleiro acabou se constituindo num libelo reflexivo sobre a "politicagem mais estéril e infrutífera" reinante na cultura maranhense, que relega à miséria a verdadeira "realeza", esquecida nos guetos de São Luís. Leitura obrigatória!!! (OBS: Grifos nossos)


SOBRE CAMPANHA PARA SECRETARIA DE CULTURA

Este texto é para agradecer a mobilização que foi feita nas redes sociais há cerca de um mês pedindo o meu nome para Secretário Municipal de Cultura de São Luís do Maranhão. Naturalmente fiquei lisonjeado com a “campanha”, uma iniciativa de fãs, entusiastas e amigos, mesmo que não tenha sido feito nenhum convite oficial.

Nunca havia passado pela minha cabeça o projeto de assumir um cargo como o de Secretário de Cultura, mas é claro que, uma vez deflagrada a campanha, minha mente sonhadora se perdeu em mil projetos e devaneios. Sonhei festivais, editais, ocupação artística da área histórica, revitalização de fato, oficinas, intercâmbios e troca de conhecimentos com o resto do país. Sempre lutei, à minha maneira e com as armas que tinha, por uma vida cultural proativa, intensa e autossuficiente nas cercanias do Maranhão, estado cuja diversidade, cultural e racial ímpar faz dele um dos grandes tesouros do país (ainda que bastante escondido).

Mas o cargo de Secretário Municipal de Cultura é um cargo político, e mais que político, burocrático. E eu, por mais que me esforçasse, não me sentiria capaz (não neste momento pelo menos) de desempenhar a função como devida. Sou um artista, e é dessa maneira que sinto que posso ajudar no desenvolvimento cultural do meu lugar de origem. Mas não tenho ilusões. Não se muda o cenário cultural de uma cidade, estado ou país com atitudes paternalistas ou favores de balcão (cultura que aliás sempre imperou no Maranhão), mas sobretudo com uma discussão madura sobre o tema e uma proposta efetiva e plausível de política cultural. Infelizmente o Maranhão – e São Luís a reboque – está ainda na pré-história do debate político sobre cultura, como de vários outros debates (e faço aqui uma exceção honrosa a alguns guerreiros solitários como os amigos Joãozinho Ribeiro e Josias Sobrinho).

O que vigora é a “politicagem” mais estéril e infrutífera (frutífera apenas para os bolsos dos beneficiados, que não são poucos) e a briga de interesses tacanhos de grupos políticos e/ou partidários. Ora, a cultura é um bem comum, e deveria estar acima de interesses deste ou daquele. Mas não á assim que acontece, infelizmente.

E assim vai-se levando a carruagem, dando esmolas à nobreza da cultura popular e enriquecendo os cofres de joões-ninguéns articulados e bem relacionados, mas sem nenhum comprometimento com o fazer cultural. Minto, pois eles têm sim um comprometimento com a cultura - a cultura do dinheiro, sujo de preferência, e ganho às custas do suor de poetas, pintores, escritores, músicos, grafiteiros, atores ou simplesmente amantes da arte e da beleza. Enriquecem enquanto morrem à míngua felipes, leonardos, tetés, nivôs e toda a realeza mestiça espalhada (e esquecida) nos guetos de nossa outrora “Ilha Rebelde”.

Pois é justamente o que falta à nossa cidade: rebeldia. Rebeldia de verdade, visceral, guerreira, suicida quem sabe. Aprender a não bater continência aos absurdos e desmandos de governantes, sejam quais forem. Aprender que fazer cultura é muito mais que administrar orçamentos de Carnaval e de São João, prestigiando grupos não por talento ou mérito, mas por retribuição a sei lá que “tenebrosas transações”.

Há muitas pessoas capazes em São Luís – artistas ou não - para ocupar o cargo de Secretário de Cultura. Espero que o prefeito eleito tenha a sabedoria de escolher uma pessoa honesta e realmente comprometida com os rumos culturais da cidade. Nenhum governo, em nenhuma esfera, pode ser considerado “vitorioso” se não se basear no tripé básico Saúde + Educação + Cultura. Desejo sorte a ele e à cidade durante seu mandato.

E se por acaso acontecer de um dia eu ser de fato convidado para cargo semelhante, espero estar à altura de merecê-lo, e ser capaz de fazer metade do que sonho como projeto cultural ideal para minha cidade, cidade que amo, apesar de todos os pesares de toda relação de amor, que pode (e deve) ser crítica, por que não? Isso não torna o meu amor menor. Nem minha revolta. Sim, revolta contra as almas mesquinhas que querem apequenar o que nasceu para ser grande e belo e altivo, como a nossa Ilha de Upaon-Açu, grande desde o nome até o seu destino.

Zeca Baleiro
26 de novembro de 2012

CONVITE: LANÇAMENTO DO LIVRO "MISSA, CULTO E TAMBOR"


sábado, 24 de novembro de 2012

MARANHÃO TEM 5 ESCOLAS ENTRE AS 10 PIORES DO PAÍS


Por Hugo Freitas

O Ministério da Educação divulgou, na tarde desta quinta-feira (22), as notas por escola do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado no ano passado. O Maranhão se destacou negativamente por ter três escolas entre as cinco de menor nota do país: em São Domingos do Azeitão, Olinda Nova do Maranhão e Centro Novo do Maranhão. Entre elas, está a que obteve o menor desempenho, o Centro Educacional Aquiles Lisboa, em São Domingos, com média 383,71.

Ao todo, foram divulgadas notas de 206 escolas maranhenses das redes de ensino pública e privada. Segundo o levantamento, as notas levam em conta as médias obtidas pelos alunos de cada escola que participaram do Enem em cada uma das quatro provas objetivas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, e matemática), e também na redação.

De acordo com o MEC, apenas escolas com mais de 50% de participação e o mínimo de dez alunos foram considerados, dando um total de 10.076 escolas. Entre as escolas maranhenses, o melhor desempenho está nas unidades sediadas em São Luís.

O pior desempenho do país também está no Maranhão, no Centro Educacional Aquiles Lisboa, em São Domingos do Azeitão, na região sul do Estado, que obteve nota 383,71.

As 10 escolas do país com as piores notas do ENEM 2011

1º) CE Aquiles Lisboa (São Domingos do Azeitão/MA) - estadual - média 383,71;

2º) UE João Pereira de Souza (Francisco Ayres/PI) - estadual - média 391,39;

3º) CE José Maria de Araújo - Anexo I (Olinda Nova/MA) - estadual - média 393,52;

4º) Esc. Prof. Dimas Mozart e Silva (Taquarituba/SP) - estadual - média 394,48;

5º) CE Maria do Socorro A. Ribeiro Anexo III - (Centro Novo/MA) - estadual - média 394,55;

6º) CE Profª Leda Tajra - Anexo Juçara (Buriti Bravo/MA) - estadual - média 396,54;

7º) Esc. Lídia Cabral de Sousa (Aguiar/PB) - municipal - média 396,69;

8º) Esc. Getúlio Pimentel Pinheiro (Serra/ES) - estadual - média 396,81;

9º) Esc. Dr. Alfredo Castello Branco (Além Paraíba/MG) - estadual - média 396,97;

10º) CE Lucas Coelho (Benedito Leite/MA) - estadual - média 397,20.

As melhores escolas do Maranhão no ENEM são particulares

O melhor desempenho no Maranhão entre escolas públicas e privadas foi obtido pelos alunos do Centro de Educacional Montessoriano Reino Infantil, na capital, com nota 643,62. Também em São Luís, a segunda colocação ficou com a Escola Crescimento, com nota 619,80.

A seguir, aparecem o Colégio Educator (616,16), o Centro de Ensino Upaon-Açu (596,64), o Colégio Dom Bosco (596,01) e o IFMA (587,26), todos em São Luís.

O sétimo lugar ficou com o Colégio Marista Araçagi, com sede em São José de Ribamar, com nota 585,31. Outra escola do interior do Estado, o IFMA-Imperatriz, aparece em sétimo, com média 581,90.

Fechando a lista dos dez melhores desempenhos do Enem no Maranhão estão o Colégio Literato, em São Luís, com nota 576,42 e o Centro de Educação Internacional, média 571,67.

As 10 escolas com as melhores notas do país

1º) Colégio Objetivo Integrado (São Paulo/SP) - privada - média 737,15;

2º) Colégio Elite Vale do Aço (Ipatinga/MG) - privada - média 718,88;

3º) Colegio Bernoulli - unidade Lourdes (Belo Horizonte/MG) - privada - média 718,18;

4º) Colégio Vértice Unidade II (São Paulo/SP) - privada - média 714,99;

5º) Colégio Ari de Sá Cavalcante (Fortaleza/CE) - privada - média 710,54;

6º) Instituto Dom Barreto (Teresina/PI) - privada - média 707,07;

7º) Colégio Objetivo Integrado (Mogi das Cruzes/SP) - privada - média 706,12;

8º) Colégio de Aplicação da UFV - Coluni (Viçosa/MG) - federal - média 704,28;

9º) Colégio Santo Antônio (Belo Horizonte/MG) - privada - média 702,31;

10º) Colégio São Bento (Rio de Janeiro/RJ) - privada - média 702,16.

BORIS CASOY E BAND SÃO CONDENADOS PELA JUSTIÇA


Por Hugo Freitas

O jornalista e apresentador do "Jornal da Band", Boris Casoy foi condenado a pagar, junto com a emissora onde trabalha, o valor de R$ 21 mil ao gari Francisco Gabriel de Lima, de acordo com decisão da 8ª Câmara de Direito Privado de São Paulo.

A indenização é devida aos danos morais causados pelo comentário de Boris, na noite de Réveillon de 31 de dezembro de 2009. Após uma vinheta, o áudio do jornalista ficou aberto para o público enquanto ele falava: "Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto das suas vassouras. Dois lixeiros... O mais baixo da escala do trabalho" (Acompanhe o vídeo clicando aqui).

No dia seguinte, quando o vídeo se espalhou na internet, Boris classificou a situação como "infeliz" e se retratou. "Peço profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band", falou, na época. O caso, porém, foi parar na Justiça (Veja aqui o pedido burocrático de desculpas do apresentador).

O gari afirmou, segundo o site do UOL, que não percebeu arrependimento sincero na fala de Boris e que ela era "burocrática e pouco conveniente". Francisco ainda contou que se sentiu humilhado pelo que ele chamou de "comentário preconceituoso".

O âncora precisou se apresentar pessoalmente à Justiça. Na ocasião, ele reafirmou que não teve a intenção de ferir os sentimentos dos garis. A emissora também tentou convencer o juiz de que Francisco não havia ficado ofendido, citando, inclusive, uma reportagem do próprio canal na qual o trabalhador afirmava que não guardava mágoas.

No entanto, a Justiça entendeu que, por mais sinceras que as desculpas de Boris possam ter sido, elas não são o suficiente para reparar os danos morais causados à imagem do gari. A Band ainda pode entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça para tentar reverter a decisão.

O que ainda não está claro nesta decisão é por que ela foi dada referente apenas a um dos garis. E o outro? Por que ele também não foi contemplado pela Justiça? Afinal, foram dois os garis a que Boris se referiu em seu comentário preconceituoso.

Disso tudo, o que fica é o preconceito social que reina neste país, onde aqueles que estão numa posição relativamente mais elevada na hierarquia econômica, isto é, ganhando mais, se julgam taxativamente "superiores" em relação aos demais trabalhadores, que recebem bem menos. ISTO, SIM, É UMA VER-GO-NHA, BORIS CASOY!!!!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

CHEGA AO FIM A "ERA MANO MENEZES" NA SELEÇÃO BRASILEIRA


Por Hugo Freitas

Depois de dois anos e quatro meses de trabalho, Mano Menezes não é mais técnico da Seleção Brasileira. A decisão foi tomada agora há pouco, após reunião de dirigentes da CBF na Federação Paulista de Futebol (FPF), em São Paulo. O diretor de Seleções da CBF, Andrés Sanches, concederá uma entrevista coletiva às 17h para oficializar a decisão e informar se permanecerá ou não na CBF.

Mano Menezes foi informado do desligamento do cargo logo após o término da reunião e não irá se pronunciar sobre a demissão.

O novo técnico será escolhido apenas no início de janeiro: entre os mais cotados para assumir a Seleção estão Tite, Muricy Ramalho e Felipão.


A "Era Mano"

Mano Menezes começou sua história na Seleção Brasileira em agosto de 2010. O convite da CBF, ainda sob a presidência de Ricardo Teixeira, chegou após a demissão do técnico Dunga, que comandou o Brasil na Copa do Mundo da África do Sul, sendo eliminado nas quartas-de-final pela Holanda (2 a 1).

Mano estreou com vitória sobre os EUA, em Nova Jérsei, pelo placar de 2 a 0, com gols de Neymar e Alexandre Pato.

Seu trabalho à frente da Seleção marcava o início de uma nova era, de apostas e renovação. Jovens talentos preteridos por Dunga, como Neymar, Ganso e Pato, passaram a integrar a lista de convocados do novo treinador.

A expectativa pelo resgate do futebol arte, entretanto, não se transformou em resultados em campo. Triunfos sobre seleções mais fracas foram ofuscadas por fracassos em duelos com potências mundiais. Entre 2010 e 2011, o Brasil foi derrotado por Argentina, França e Alemanha em amistosos.

Ao contrário de seu antecessor, que alcançou resultados convincentes antes da Copa, Mano Menezes viu seu barco afundar nas principais competições em que comandou o time. A Seleção foi eliminada da Copa América pelo Paraguai (nos pênaltis) e superada pelo México na decisão do torneio olímpico deste ano (2 a 1).

Ao todo, Mano conseguiu 21 vitórias, 6 empates e 6 derrotas no comando da Seleção principal. O treinador deixa o Brasil apenas com a taça do Superclássico das Américas de 2011 e 2012, somando fracassos na Copa América e Olimpíadas e queda histórica no ranking mensal da Fifa.

Sob o comando do técnico, o Brasil caiu para sua pior posição na história do ranking mensal da Fifa: 14º lugar em outubro. Atualmente, o time pentacampeão mundial está em 13º. Apenas em cinco oportunidades, a Seleção ficou fora do “top 10”. Em todas, sob o comando de Mano em 2012: 11º em julho; 13º em agosto; 12º em setembro; 14º em outubro e 13º em novembro.

Após muitas críticas por ter perdido títulos importantes e por não ter formado uma base para a Copa das Confederações de 2013 (Mano havia convocado um total de 102 jogadores) e, principalmente, a Copa do Mundo de 2014, o técnico vinha de elogios por três boas atuações contra Iraque (6 a 0), Japão (4 a 0) e Colômbia (1 a 1), mas não resistiu mesmo com a conquista do segundo Superclássico na última quarta (21).

SURPRESA: MANO MENEZES É DEMITIDO DA SELEÇÃO BRASILEIRA


Por Hugo Freitas

Mano Menezes não é mais o técnico da seleção brasileira. Uma reunião ocorrida na tarde desta sexta-feira (23), na sede da Federação Paulista de Futebol, definiu a saída do treinador.

Participaram da reunião o presidente da CBF, José Maria Marin, e Andrés Sanches, diretor de seleções da entidade.

Os motivos ainda não foram alegados. Mas o que se sabe é que Mano não treinará mais o Brasil, já a partir dos amistosos marcados para o início do ano que vem, como preparação para a Copa das Confederações, em junho de 2013, o grande e último teste antes da Copa do Mundo, em 2014.

As informações foram divulgadas agora há pouco pelo canal Sportv.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Feira do Livro de São Luís começa nesta sexta (23), no Ceprama


Por Hugo Freitas

A partir desta sexta-feira (23), será aberta, em São Luís, a 6ª edição da Feira do Livro.

Promovida pela Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), a edição deste ano traz uma novidade: a Feira migra da Praça Maria Aragão, tradicional local de realização, e passa a habitar todo o complexo do Ceprama, na Madre Deus.

Como não poderia ser diferente, este ano o evento traz como tema “São Luís, 400 anos escrevendo nos livros sua história”. Com isso, toda a temática e a programação da Feira estarão voltadas para a celebração do quarto centenário da capital maranhense.

Ao todo, serão 65 espaços entre auditórios, teatros, espaço infantil - da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e do Serviço Social do Comércio (Sesc/MA), Casa do Escritor e Sala de Autógrafo, Arena Jovem, Café Literário, Troca-troca Literário, estandes institucionais, tendas temáticas, Praça de Alimentação e o Espaço dos Livros, ocupando as áreas interna e externa do Ceprama.


Casa do Escritor

A Casa do Escritor é um espaço aberto para lançamentos e relançamentos de obras, que também oferece palestras e rodas de conversa acerca de marcos históricos e culturais brasileiros. Anexo ao espaço, há, ainda, uma sala especial para sessão de autógrafos, em que o escritor poderá receber os visitantes e convidados.

Entre os relançamentos de livros programados, está a obra “Campanário da Padroeira: subsídios para a história de Colinas”, livro publicado recentemente no município de Colinas (MA), de autoria do historiador Paulo Eduardo de Souza Pereira, que também é ilustrador e professor de escola pública. O livro relembra a história da cidade conhecida como a “Princesinha do Alto Sertão Maranhense”, localizada a 430 quilômetros de São Luís. São mais de 300 páginas literárias, recheadas também de muitas fotos antigas, inúmeras ilustrações de sua autoria e relatos de fatos cronológicos.

A 6ª Feira do Livro de São Luís acontece de 23 de novembro a 02 de dezembro no Ceprama, próximo à rotatória do Anel Viário, sempre funcionando das 14h às 22h.

Com informações da Prefeitura de São Luís