terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Notas rápidas sobre o cotidiano de São Luís

Ricardo Murad, secretario estadual de Saúde

Por Hugo Freitas

Milhões para limpar praias limpas?

O Ministério do Turismo destinou cerca de R$ 30 milhões para obras de saneamento e limpeza nas praias de São Luís.

O problema é que, segundo laudos de balneabilidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), isto é, um órgão do próprio governo estadual, as praias da capital não estão poluídas. Os laudos foram realizados no final do ano passado pelo Laboratório Central do Maranhão (Lacem).

O Governo do Estado fez uma grande "lambança midiática" e conseguiu entrar em contradição sozinho, ao anunciar verbas federais para aquilo o que já havia sido combatido: a poluição das praias.

Afinal, quem não lembra da campanha do secretario estadual de Saúde, Ricardo Murad, que mergulhou nas águas de São Luís para atrair público para as praias, afirmando que todas estavam limpas? (ver foto acima).

Assim, fica difícil não crer que tais verbas já estejam sendo acumuladas para as eleições do ano que vem.

Novo comandante do policiamento de São Luís

O coronel Jeferson Teles, do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), deixou o cargo para ser substituído pelo seu auxiliar e Chefe do Estado Maior, tenente-coronel João Nepomuceno, durante a manhã desta terça-feira (15).

Jeferson Teles, que estava no comando desde janeiro de 2010, agora vai fazer parte da Diretoria Pessoal do CPM.


Teles é aquele que ficou mais conhecido por suas costumeiras aparições nos veículos midiáticos locais do que por apresentar resultados efetivos da política de segurança do Estado.

A reportagem e a omissão

Reportagem da TV Record sobre o matador do jornalista e blogueiro Décio Sá, exibida neste domingo (13), fixou-se apenas no perfil de Jhonatan da Silva, assassino confesso.

Falou-se sobre sua infância, adolescência, execuções, seu suposto perfil de "psicopata" analisado por um profissional da área, tudo isso enredado numa reportagem de cerca de vinte minutos, realizada num presídio federal de segurança máxima.

Mas faltou a fatídica pergunta: quem foram os mandantes ou o mandante do crime que teve ampla repercussão, nacional e internacional?

Ainda que o acusado não respondesse, é função do jornalista fazer determinados questionamentos que o público espectador faria, sem sombra de dúvida.

Afinal, "matadores de aluguéis" (como a própria definição explicita) não matam de graça. Eles estão por aí à solta, apenas aguardando novos "serviços" de gente desesperada em por fim à vida de quem ameaça seus interesses.

Confira a entrevista clicando aqui:

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