quarta-feira, 13 de março de 2013

A TRAJETÓRIA DE FRANCISCO I, O PRIMEIRO PAPA LATINO-AMERICANO

Papa Francisco I

Por Hugo Freitas

Filho de italianos, o argentino Jorge Mario Bergoglio, de 75 anos, nasceu em 17 de dezembro de 1936 e passou a maior parte de sua vida pastoral na Argentina.

Formado em farmácia, ensinou literatura, filosofia, psicologia e teologia antes de tornar arcebispo de Buenos Aires, em 1998. Foi nomeado cardeal em 2001, pelo já falecido papa João Paulo II, quando a Argentina vivia o caos na economia.

Com a ação concentrada na promoção social, Bergoglio também se focou nos esforços para restabelecer a reputação de uma igreja que perdeu muitos fiéis durante a ditadura "hermana".

Na época, os religiosos sofriam críticas por não desafiarem abertamente um regime que matou e torturou milhares de argentinos. Tornou-se uma voz respeitada, mas que não encontrou muita ressonância nos governos do casal Kirchner.

A Argentina se tornou o primeiro país latino-americano a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Bergoglio foi duramente criticado por Cristina Kirchner, quando disse que as crianças adotadas por casais gays eram discriminadas. A presidente comparou o discurso dele aos dos tempos medievais e da inquisição.

Humilde, vive sem ostentação, cozinha as próprias refeições e usa o transporte público. De mudança para o Vaticano, Bergoglio agora vai sofrer a mais radical das mudanças, e terá que adaptar o jeito simples de ser à pompa e formalidade que cercam o chefe da igreja.

Jorge Mario Bergoglio, pertencente à Ordem dos Jesuítas, se chama agora Francisco I, o primeiro papa da América Latina.

Com informações das agências

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