segunda-feira, 13 de maio de 2013

Proposta a criação do Museu da Memória de São Luís

Por Hugo Freitas

Na semana passada, a Câmara Municipal de São Luís aprovou um requerimento do vereador professor Lisboa (PCdoB) para a discussão da criação de um Museu da Memória Ludovicense.

O requerimento deverá ser encaminhado, nas próximas semanas, ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior e ao presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Francisco Gonçalves, que deverão avaliar o pleito.

Explica o parlamentar comunista que a Casa de Cultura será destinada “ao resgate e à preservação da história local, bem como dos grandes vultos de nosso passado e do acervo fotográfico, de pinturas e de livros que tenham como tema a cidade de São Luís”.

Segundo Lisboa, existe uma "notória carência de conhecimento da comunidade local acerca de sua própria história, bem como dos valores representados pelos nossos antepassados que deram, cada um a seu modo, significativa contribuição para a formação do nosso povo e para edificação da nossa cidade, patrimônio cultural da humanidade”.

O vereador defende que a criação do Museu da Memória será um ponto de referência tanto para quem vive em São Luís como para quem visita a capital, além de promover um conhecimento maior da história da cidade, por meio das mais diversas manifestações culturais, como na literatura, fotografia, artes plásticas, dentre outras.

Porém, em tempos de veto do prefeito de São Luís para a criação da Secretaria de Cultura, sob a justificativa de que não há dinheiro em caixa para nutrir a instituição - mesmo não se questionando o ponto do projeto que prevê a manutenção da existência da Func (confira aqui), fica difícil acreditar que a proposta de criação do Museu vá sair do papel realmente, ainda que seja uma boa ideia.

Apesar disso, o que a capital precisa mesmo não é de mais prédios ou instituições de fomento à cultura, e sim que os órgãos já existentes para esse fim funcionem plenamente, assim como as políticas públicas voltadas para a pasta saiam de dentro dos gabinetes e das prateleiras empoeiradas dos arquivos para tomar corpo e dar à quatrocentona cidade e à sua população uma vivacidade maior de sua rica história.

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