quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

MPF/MA se reúne com estudantes da UFMA para mediar impasse sobre a residência universitária

Apesar da mediação do MPF, estudantes e representantes da UFMA não fecharam acordo

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) instaurou procedimento administrativo para investigar a situação das residências estudantis da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e na tarde-noite desta terça-feira (03) se reuniu com os estudantes.

Apesar da proposta do reitor de implementar uma residencia estudantil dentro do Campus ter sido apresentada, os estudantes questionam o fato de que ainda será realizada a escolha do local e todos os procedimentos licitatórios para dar início às obras. Os universitários afirmam que já há um prédio pronto destinado a essa finalidade.

O procurador da República, Alexandre Soares, coordenou a reunião, destacando que o papel do MPF é de intermediador diante da situação. “Nossa atuação não deve, de forma alguma, suprimir o diálogo direto entre os estudantes e a instituição UFMA”, afirmou.

Durante a reunião, o procurador da Universidade, Felipe Camarão, apresentou as propostas da UFMA para a situação, e, após discussão entre os presentes, algumas medidas foram propostas, porém não houve acordo.

Pelas propostas apresentadas, a UFMA se comprometeria a implantar residência universitária no Campus do Bacanga (São Luís) e um sistema de inscrição para moradia estudantil, com inscrições abertas durante todo o ano e, também, a manter os serviços de conservação do local, em caráter permanente.

Ainda pela proposta, a Universidade também deveria se manifestar no prazo de 10 dias sobre a possibilidade de destinar à residência universitária o prédio localizado no Campus do Bacanga, que nos últimos dias tem sido local de protestos.

Para isso, deveria obter manifestação do Ministério da Educação (MEC) e da Procuradoria da UFMA, realizando uma vistoria com a participação dos estudantes interessados e de engenheiro civil, a fim de apresentar os custos necessários à adaptação do imóvel para moradia. Mas nesse ponto, também não houve acordo.

A Igreja Católica também entrou na polêmica, mas a greve de fome dos estudantes continua (confira aqui).

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