segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O debate "toma lá, dá cá" na TV Difusora

Flávio e Edinho optaram por trocar acusações em detrimento da apresentação de propostas de governo

Por Hugo Freitas

Na noite desta segunda-feira (25), aconteceu o segundo debate televisivo entre os candidatos ao Governo do Maranhão. Mas diferentemente do que ocorreu na TV Guará, onde os seis postulantes ao comando do Executivo estadual puderam participar, neste promovido pela emissora de Edson Lobão Filho (PMDB), apenas ele, o dono da Difusora, Flávio Dino (PCdoB) e Luís Pedrosa (PSOL) foram convidados a participar.

Contudo, se a partir da diminuição do número de candidatos se poderia supor uma "melhoria" na qualidade do debate, "o tiro saiu pela culatra" e o debate na filial maranhense do SBT foi muito fraco e decepcionante.

Edinho Lobão e Flávio Dino passaram praticamente todo o debate se "agredindo" e trocando acusações, num "toma lá, dá cá" mais do que inoportuno, desprezível, o que gerou uma série de pedidos de direito de respostas dos dois candidatos. Já Luís Pedrosa passou incólume nesta peleja, buscando cimentar seu discurso da "terceira via" no Maranhão e apresentando propostas para os problemas do Estado.

Luís Antônio Pedrosa (PSOL) foi o candidato que mais tentou discutir os problemas do Maranhão

Em linhas gerais, nem em sua própria emissora, Lobão Filho conseguiu se sentir confortável para debater as questões cruciais que afetam a população do Maranhão, optando por transformar o debate num verdadeiro "ringue" entre ele e Flávio, tática usada para tentar derrubar o candidato comunista que lidera as pesquisas de intenções de voto.

Por seu turno, Dino mostrou-se mais tranquilo e sereno, até mesmo na hora de responder às acusações do candidato peemedebista, que aparece em segundo lugar nas pesquisas. Lobão parecia "perdido", preocupado em "atacar" os adversários do que em discutir propostas de governo.

Já Pedrosa preferiu tentar romper com a polarização PMDB/PCdoB e a perspectiva de "eleições plebiscitárias", cujas candidaturas representam o mesmo modelo de desenvolvimento que levou o Maranhão aos péssimos indicadores sociais que aí estão, discutindo com bastante eloquência as mazelas do Estado, obtendo com isso a simpatia de muitos internautas que interagiam com este vosso interlocutor, prezado leitor. Certamente, pertencentes ao percentual considerável dos eleitores que não pretendem votar nem em Flávio, nem em Edinho.

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