sábado, 13 de junho de 2015

UFMA firma convênio com Governo do Maranhão sobre energias renováveis

Universidade fará o mapeamento do potencial eólico-solar e de energias oceânicas do estado

O reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, e o governador Flávio Dino (PCdoB) assinaram um convênio de cooperação técnico-científica para a execução de atividades de pesquisa e mapeamento de energias renováveis nas área eólica, solar e oceânica.

O trabalho será realizado por meio de parceria entre o Instituto de Energia Elétrica da UFMA e o Governo do Estado, através da Secretaria de Minas e Energia.

Para o reitor Natalino Salgado, o convênio, que terá duração de um ano, trará grandes benefícios para a população, proporcionando energia limpa e de custos menores. “Essa é uma iniciativa que vai trabalhar todas as potencialidades das energias, a maré motriz, solar e eólica, buscando alternativas energéticas que contribuam no crescimento econômico do estado”, ressalta.

Caberá a UFMA, através do Instituto de Energia Elétrica, fazer o mapeamento por todo o território maranhense para saber qual o potencial de energias renováveis que o Maranhão possui, visando atrair investimentos para o setor. Serão realizados quatro projetos: o mapeamento eólico-solar, mapeamento de energias oceânicas e o uso da energia solar fotovoltaica - luz transformada em eletricidade- para a utilização na agricultura familiar.

“Nós não temos, até hoje, uma clareza de qual potencial eólico temos distribuído por todas as áreas do estado. Mas, sabemos que o Maranhão, junto com o Pará e Amapá, tem a maior concentração em potencial de energias oceânicas, a energia do futuro. Precisamos saber e apresentar indicativos exatos sobre esta potencialidade”, argumenta o professor Osvaldo Saavedra, responsável pelo Instituto de Energia Elétrica.

O Instituto de Energia Elétrica, composto por professores do Centro de Ciências Exatas e Tecnologia - CCET foi criado em 2009 com o intuito de realizar pesquisas sobre energias renováveis, atendendo as crescentes demandas do Maranhão, alem das regiões Norte e Nordeste. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade Federal de Itajubá trabalham em parceria com o Instituto.

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